Terça-feira, 15 de Março de 2011

Couve

 

Esta couve está com mau aspecto, mas deve-se principalmente ao facto de ter estado arrancada e duas semanas com a raiz ao sol literalmente. Foram-me dadas á cerca de 3 anos mas, nunca lhes liguei, até ao dia em que as arranquei, tinham entre 1,5 a 2 metros. Ao perguntar a um amigo que me visitou nesse dia, se ele conhecia este tipo de couve e me disse que não, ele e todos os outros a quem falei depois disso. Esta couve é semelhante a uma couve galega, cresce e dá folhas como tal. A diferença é que não grela, não dá sementes e a propagação é feita por estacas, depois de dar a folha dá tipo uma míni couve, que se pode arrancar do caule e meter na terra, que em poucos dias terá raiz. Acabei por dar todas as couves e ainda mais se tivesse, fiquei com três pés, dos quais me esqueci e deixei duas semanas ao sol.

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publicado por diariodahorta às 00:11

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5 comentários:
De horticasa a 15 de Março de 2011 às 11:23
Essa couve deve ser trangénica, não?. Mas é fantastica, olhe as minha couves galegas este ano espigaram todas, está certo que deram uma fartura de grelos ótimos, mas se não espigassem era melhor.
Eu adoro as folhas verdes, para migas, caldo verde ou esparragado, também já plantei mais, couves galegas não me vão faltar.
Agora essa tem realmente potencial.
bj eugénia
De Ana a 28 de Abril de 2012 às 09:14
Desculpa contradizer-te mas acho que é ao contrário. Esta variedade não é recente mas não se coaduna com o lucro. Pena é que se vão perdendo.
De Eugénia Vale a 28 de Abril de 2012 às 11:18
Depois de um ano, já não me lembrava nada deste comentário, mas ainda há dias falei destas couves, dava-me jeito telas no meu quintal, este ano mais uma vez só lá tenho flores, das quinze couves galegas que tinha só sobrou uma....
Não me sabe dizer onde arranjar algumas??
beijinho eugénia
De Graza a 1 de Janeiro de 2013 às 17:10
Diário da Horta, deixe-me contar-lhe a razão por que aqui chego:
Um dia fui ao Alentejo e uma senhora deu-me da sua horta umas folhas de couve, arrancadas de uns pés que não tinham ainda mais do que 2 palmos de altura, eram ainda novas. A minha mulher fez com elas uma sopa de feijão, com nabo cenoura e batata que acabou por resultar na minha descoberta da sopa. Sou uma pessoa magra, e de um modo geral dou sopa na sopa, só por bom comportamento à mesa é que como por vezes sopa. Fiquei então um fanático desta sopa, mas como não tinha à mão esta couve, passei a procurá-la pedindo por couve-galega e é esta a couve com que vou fazendo umas sopas milagrosas. De cada vez que falava a alguém numa couve que parecia couve-galega mas tinha as nervuras vermelhas, ninguém me entendia e pronto lá desisti. Resolvi agora fazer pesquisa Google e avançar umas páginas até chegar a este Diário.
A descoberta está feita, agora só me falta saber como chegar à couve. Tem alguma ideia como? Sabe o nome? Ficaria grato de me desse uma solução para jgraza@gmail.com
E por favor, não perca essa couve de vista porque faz as sopas de feijão mais espetaculares do mundo. Não vamos deixar que se perca, se for precisa nomeia-se em vias de extinção! 
Obrigado.
João
De chico a 16 de Abril de 2014 às 20:54
Ola viva! Eu sou fanatico por couves e adoro cultivar todo o tipo de couves tenho uma excelente colecção de sementes incluindo couves "kale" e asiaticas. As minhas couves galegas preferidas são precisamente aquelas que têem nervuras roxas. Tenho uma couve francesa chamada "Daubenton" que é um espectaculo, nunca espiga por isso conserva-se anos e anos a fio, resiste bem ao gelo e dà folhas com fartura, e pega de estaca que é uma maravilha. Gostava mesmo muito de ter um dia uma couve galega roxa ou avermelhada que faz rebentos que dão para fazer multiplicação por estaca como essa que aparece na sua foto. Sera que era possivel dar-me umas sementes? Um grande obrigado desde ja.

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Lembrei-me de fazer este blog depois de várias pesquisas na net para tentar encontrar soluções para alguns problemas que estava a encontrar. Depois da casa veio a horta; é muito bom ter onde ocupar os tempos livres, mas isto sem demasiado trabalho, o que leva aos tais problemas: sistemas de rega por aspressão e gota a gota, plantação, poda e tratamento de árvores de fruto, adubagens e tratamentos com químicos. Para além disto, gosto de morangos, mas é preciso saber como os tratar. Na net não há muitas coisas sobre isto, há quem faça e venda, mas não quem ensine a fazer e daí o blog. Quero que seja como um diário onde ao longo do ano eu vá mostrando o que vou fazendo. Pode ser que também consiga encontrar alguém que me ajude com algumas dicas. Mail do blog diariodahorta@sapo.pt.

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